Ateu e comunista, Jorge Amado criou lei da liberdade religiosa

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A relação entre Jorge Amado e o candomblé é tremenda. Ao longo de sua vida, ele recebeu uma série de títulos de pais e mães de santo. Entre eles, o escritor foi Obá de Xangô no terreiro da mãe Stella de Oxóssi.

Apesar disso, Jorge Amado era ateu, o que não o impediu de lutar pela liberdade religiosa no país.

Enquanto foi deputado eleito pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB-SP), ele criou a lei que proíbe a perseguição religiosa no Brasil.

 Mãe Stella de Oxossi - Reprodução/Facebook/maestelladeoxossi - Reprodução/Facebook/maestelladeoxossi Jorge Amado com a mãe-de-santo Mãe Menininha do Gantois na década de 1970. - Acervo UH/Folhapress - Acervo UH/Folhapress sendo rotulado de forma preconceituosa como algo associado ao diabo.

Assim, ao longo de mais de um século, terreiros foram invadidos, vandalizados e fechados, e seus líderes e seguidores foram perseguidos e até presos.

mulher adepta candomblé religião proteção espiritual - Joa_Souza/Getty Images - Joa_Souza/Getty Images Mais que uma religião, o candomblé tem sido uma fonte importante na formação da cultura brasileira.  - Lucas Ninno/Getty Images - Lucas Ninno/Getty Images Jorge Amado - Divulgação - Divulgação Jorge Amado morreu no dia 6 de agosto de 2001, quatro dias antes de completar 89 anos. - Niels Andreas/Folhapress - Niels Andreas/Folhapress Em 1945, Jorge Amado foi eleito membro da Assembléia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. - Moreira Mariz/Folhapress - Moreira Mariz/Folhapress Em 1945, Jorge Amado foi eleito membro da Assembléia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo.

Em 1947, o PCB foi declarado ilegal, seus membros perseguidos e presos, e Jorge Amado teve que se exilar novamente. Dessa vez, ele foi com a família para a França, onde ficou até 1950.

De volta ao Brasil, Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política para dedicar-se exclusivamente à literatura, sem deixar o Partido Comunista.

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