Polarização Lula-Bolsonaro dificulta alianças no interior

Em um ambiente político cada vez mais polarizado entre o lulopetoismo e associados contra o bolsonarismo, os partidos terão dificuldades em amarrar alianças como em um passado recente onde direita, esquerda e centro se misturavam. Neste ano de 2024, a diretriz do PT e também de Lula recomenda passar longe de alianças com bolsonaristas e, se possível, procurar partidos que em 2026 possam apoiar a reeleição do petista a presidente da República. Por sua vez, aliados e seguidores de Bolsonaro, esconjura aproximação com a esquerda. Diante do quadro de acirramento, a tendência é que as legendas de esquerda como PSB, Psol, PCdoB, Rede entre outras, se aglutinaram em blocos de alianças com o PT. Na outra ponta, partidos mais de centro-direita e direita representados pelo PL, PP, União Brasil, Republicanos e Podemos, afinados com o liberalismo social, formam blocos em contraponto à esquerda. Sobra nessa equação, PSD e MDB, legendas mais propensas a negociar com todos. Nas “sobras” dos blocos, pode ser incluído o Novo, Avante, Agir, Solidariedade entre outros que, embora sejam um mix de tendências ideológicas, são mais identificados com a centro-direita. Esse é o cenário que o PT e PL vão atrair para eleger o maior número de prefeitos, vices e vereadores em outubro. Mesmo com as rusgas paroquiais nos municípios, esses blocos vão estar juntos em 2026 e em lados opostos este ano. Porém, isto não significa uma ruptura radical a ponto de fazer alianças fora do quadradinho do lulupetismo ou bolsonarismo.

PSDB é o Dom Quixote político

Como o personagem de Cervantes, dependendo da circunstância, o cavaleiro Dom Quixote pode ser interpretado como um louco ou um homem equilibrado. Assim é o PSDB comandado pelo ex-governador Marconi Perillo, um líder predisposto a resgatar a credibilidade do tucanato em declínio. Se conseguir a atenção do inconsciente de massa que viveu o calvário da inflação antes do Plano Real, tem chances de voltar a per protagonismo político.

Goiânia é exemplo

Até agora, as pré-candidaturas a prefeito de Goiânia, refletem a polarização direita-esquerda. O bloco mais forte será o do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e o outro do governador Ronaldo Caiado (UB). Eles vão dar o tom da disputa para prefeito em Goiânia e não será com o bloco do PT de Adriana Accorsi.

Zé Antônio no PL

Especulações em Valparaíso afirmam que o vereador Zé Antônio (por enquanto no MDB), pode ser candidato a vice de Francisco Carvalho (PL) na chapa para prefeito. Zé Antônio desmente categoricamente: “Tudo caminha para que eu seja o cabeça de chapa e o vereador Alceu Gomes na vice”. A conferir.

OAB 92 anos

As comemorações dos 92 anos da OAB Goiás serviram para um balanço dos dois anos da gestão do presidente da instituição em Goiás, Rafael Lara Martins. Rafael Lara destacou os avanços conquistados pelos advogados, mas sobretudo pela sociedade goiana. “Tivemos ações de garantias ao advogado e investimentos dentro do sistema OAB’, resume Lara.

Crime ambiental…

As trocas de farpas entre oposição e quem quer se manter no poder, inicia o ano eleitoral quente. O pré-candidato a prefeito de Aparecida do Rio Doce, no Sudoeste Goiano, Davi Pires, mais conhecido como Major Davi, denunciou uma depredação ambiental feita pelo prefeito de Aparecida do Rio Doce, Edy Carlos, o ‘Bodão’. O prefeito autorizou um loteamento numa nascente do Rio Doce.

…ou eleitoreiro?

Nas redes sociais, Edy ‘Bodão’ se defende e diz que a oposição não quer “ajudar o povo a ter moradia”, diz ‘Bodão’. A oposição desconfia que o loteamento, além de eleitoreiro, pode secar a nascente que alimenta o Rio Doce que dá nome à cidade.

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