Sem oxigênio na zona da morte: lixo do Everest salva a vida de brasileiro

Laís Seguin

Colaboração para Nossa

07/06/2023 04h00

Neste ano, estive no topo do Monte Everest, a 8.849 metros de altitude, pela terceira vez. E, como nas duas vezes anteriores (em 2023 e em 2022), fui a trabalho para documentar o projeto de alguém.

O empresário carioca Bernardo Fonseca me contratou em março deste ano. Ele tinha como objetivo escalar duas montanhas (Everest e Lhotse) para chamar atenção da população sobre o lixo que é deixado por lá.

💥️O primeiro alerta

Depois de mais de 40 dias escalando na região, chegamos ao acampamento base do Everest, a 5.270 metros de altitude. A partir daí, levaríamos mais quatro dias para chegarmos ao topo (8.849 metros).

A "zona da morte" começa aos 8 mil metros, quando os cilindros de oxigênio se fazem necessários. Aos 8.500, os trocamos pela primeira vez.

Naquele momento, percebi que estávamos num ritmo inferior ao que deveríamos estar.

Bernardo sentia muito frio e cansaço, estava com dificuldades de se deslocar e, por conta de um problema de vedação nos óculos dele, precisei andar passo a passo com ele durante horas, para que ele pudesse enxergar o caminho.

Além disso, os cilindros estavam com quase metade da pressão que deveriam estar. Apesar de ser algo incomum, decidimos continuar a escalada. Já estávamos chegando no cume, por volta das 4h30 da manhã.

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