Estamos retrocedendo em diversidade?

Na minha última viagem para uma agenda de temas relacionados ao avanço do direito das mulheres em NY, um dos temas que me chamaram atenção foram os debates e perguntas sobre o "efeito backlash" (retaliação, em português). O termo vem do mundo jurídico e, de uma forma simplificada, é o retrocesso de avanços anteriores. Apesar de ser um tema pouco explorado, ele é cíclico em assuntos de visibilidade e pode ser uma barreira contra avanços em diversidade. Inclusão é um tema que venho acompanhando há alguns anos e com preocupação.

Antes de abordar esse assunto, é importante deixar claro que não estamos falando de questões políticas ou religiosas —apesar que os dois assuntos se permeiam—, mas sim de leis, avanços e legislações que são direito de todas as mulheres, mesmo para aquelas que acham que não precisam. Para exemplificar, podemos usar os EUA, referência em legislação sobre aborto e liberdade individuais, cuja lei foi derrubada pela Suprema Corte americana.

O backlash é uma regressão que pode se manifestar em muitos contextos:

● uma legislação mais restritiva; isso inclui alterar leis em vigor ou nem pensadas para nós;

● violência de gênero, assédio sexual; em um mundo onde não há leis ou onde as mulheres não estão seguras, os homens (mais do que nunca) sentem-se à vontade para violar nossos corpos, principalmente se você pode pagar por um crime;

● e a perpetuação de ideias e papéis tradicionais e estereotipados sobre o que é ser mulher.

O que você está lendo é [Estamos retrocedendo em diversidade?].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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