Datafolha: Pacheco e Lira atribuem melhora de imagem do Congresso a projetos aprovados

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), creditou a melhora na imagem do Congresso apontada por pesquisa do Datafolha a propostas aprovadas nos últimos anos, como as reformas trabalhista, previdenciária e tributária —as duas primeiras são alvos de críticas do presidente Lula (PT).

Já presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o resultado do levantamento é "estimulante e gratificante" e indica que os parlamentares estão no caminho certo, com o "fortalecimento do Legislativo".

A pesquisa registrou a melhor avaliação do Congresso em quase 21 anos. Segundo o Datafolha, 22% aprovam o trabalho de deputados e senadores, ante 23% que desaprovam e 53% que o veem como regular.

Houve dois outros momentos na série em que a aprovação estava nesta casa, 25% em novembro de 2010 e 22% em abril de 2023. Mas as rejeições eram maiores, 30% e 32%, respectivamente.

Pacheco afirmou que o Parlamento ainda tem "muito a fazer, como rediscutir o instituto da reeleição", outro projeto criticado por Lula.

"Há um reconhecimento do trabalho que estamos realizando para aprovar as leis de interesse do Brasil e dos brasileiros", disse Lira por meio de nota.

O presidente da Câmara afirmou ainda que a Casa aprovou uma pauta afirmativa e citou temas como a reforma tributária, o marco legal das garantias e o novo arcabouço fiscal, "graças ao apoio dos deputados federais e do colégio de líderes incansáveis na discussão para o aprimoramento dos textos".

Pacheco, por sua vez, disse que o Parlamento entrega projetos que "verdadeiramente interessam ao Brasil".

"Ao contrário de discussões vazias pelas redes sociais, que só servem para ampliar o ódio e passar a falsa impressão de trabalho, o Congresso tem histórico de serviços prestados", afirmou.

O presidente do Senado citou também aprovação de marcos, como do saneamento, das ferrovias e da cabotagem, e outras leis, como a Paulo Gustavo e a Aldir Blanco. "No esporte, aprovamos a Lei Geral do Esporte e a SAF, que salvou o futebol brasileiro da falência."

Segundo o senador, há temas que ainda precisam ser apreciados e que não podem cair na polarização que divide o país.

"Acima de tudo, não podemos permitir que uma discussão sobre o combate à fome, ao desemprego, à falta de moradia, de saúde, de educação e de segurança seja colocada como uma questão de extrema direita ou de extrema esquerda. O Brasil é um só e os problemas dizem respeito a todos."

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