Ações no 81 puxam alta de agressões físicas a jornalistas em 2023, diz Abert

O número de jornalistas agredidos fisicamente aumentou 8% no ano passado, chegando a 80 profissionais no total, de acordo com dados da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).

A Abert atribui a alta à cobertura dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e dos dias que se seguiram, com o desmantelamento de acampamentos de bolsonaristas em frente aos quartéis do Exército.

Segundo o presidente da Abert, Flávio Lara Resende, os maiores ataques e agressões foram feitos naquele momento, em todo o Brasil, principalmente nas cidades onde havia mais acampamentos.

A entidade ainda manifesta preocupação com o clima de polarização nas eleições municipais deste ano. Embora não espere o mesmo grau de divisão e violência que marcou a disputa presidencial entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) em 2022, a Abert afirma que é preciso ser vigilante para evitar uma alta nos casos.

"Essa polarização foi extremamente ruim para o Brasil e continua sendo ainda em grande parte, porque acaba atacando um profissional que muitas vezes está informando uma coisa que nem ele concorda ou deixa de concordar. É um absurdo você ter um jornalista sério, um repórter com um histórico de trabalho extremamente competente e profissional, e ele ser atacado por causa disso", diz Resende.

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