John Textor não deve saber o que é um jogo de futebol

John Textor, dono da SAF do Botafogo, acusou, sem mostrar provas à imprensa, que houve manipulação de resultados para beneficiar o Palmeiras nos dois últimos anos. Ele prestou depoimentos à Polícia Civil, e as denúncias precisam ser investigadas.

Segundo as pessoas que tiveram acesso às ditas provas, elas são subjetivas, baseadas em estatísticas que ocorreram fora do contexto habitual. Como Textor não é maluco nem idiota, imagino que acredite nas suas denúncias, como se o futebol para ele fosse sempre uma sequência lógica de dados matemáticos, estatísticos. Ele não deve saber o que é um jogo de futebol.

Uma correção. São seis, não quatro, os treinadores argentinos que trabalham nos clubes brasileiros (Cruzeiro, Atlético-MG, Inter, Vasco, Fortaleza e Cuiabá) e que disputam a Libertadores e a Copa Sul-Americana. São quatro os técnicos portugueses (Palmeiras, Corinthians, Bragantino e Botafogo). Há mais treinadores estrangeiros do que brasileiros.

Aumentou bastante também o número de jogadores de outros países sul-americanos que atuam no Brasil. Será que há uma preferência pelos atletas estrangeiros, mesmo nos clubes dirigidos por brasileiros?

Alguns times brasileiros jogaram com todos os reservas nas primeiras rodadas da Libertadores e da Copa Sul-Americana, com a finalidade de ter todos os titulares nas finais dos estaduais, que é compreensível.

Porém os clubes poderiam ter poupado uns dois ou três sem perder a qualidade. Essa é uma conduta que deveria ocorrer durante todo o ano, como é frequente na Europa. Além disso, não há nenhum problema para um jogador que está bem fisicamente atuar, de vez em quando, três vezes de um fim de semana a outro. O que não se deve é repetir isso durante várias semanas seguidas.

Domingo é dia de decisões estaduais. Os jogadores, treinadores e torcedores precisam aprender que, mesmo contra grandes rivais, é possível jogar um belo futebol, com muita garra, intensidade, sem excesso de faltas e sem tumultos dentro e fora de campo.

Repito, os detalhes estratégicos são importantes, mas existe um exagero na avaliação das decisões dos treinadores. Um time não vai perder ou ganhar porque mudou o posicionamento de um jogador, um pouco mais para a frente ou para trás.

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