Tarcísio diz que PM que bateu em mulher no Metrô será severamente punido

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) disse que o policial militar que foi flagrado dando um tapa no rosto de uma mulher que estava no chão na estação da Luz, no centro de São Paulo, no sábado (6), será "severamente punido".

O comentário foi feito durante participação do governador em evento em Santo André, no Grande ABC.

"Já identificamos o policial, já está afastado do serviço da rua. É uma coisa que a gente lamenta profundamente, não condiz com a grandeza dessa instituição Polícia Militar, que é uma instituição de excelência. Não vamos tolerar nenhum tipo de desvio. Esse policial militar será severamente punido, e é o mesmo destino que terá todo mundo que não entenda que é necessário tratar nosso cidadão com urbanidade, que desrespeite os princípios da corporação", afirmou o governador.

"Sou o primeiro a defender a polícia no enfrentamento contra bandido, contra crime, mesmo que esse enfrentamento por vezes seja duro, o enfrentamento que a gente não quer. Agora, por outro lado, não vamos tolerar de jeito nenhum esse tipo de excesso, esse tipo de abuso. São coisas que falam mal da instituição, que atingem a imagem da instituição, e temos que preservar a instituição, que é importante", completou.

O governador ainda pediu "desculpas à sociedade" e disse que o destino dos que resolvem transgredir será "a punição disciplinar, o afastamento da corporação, a expulsão". Ele disse que agirá "com muita força" para impedir que comportamentos do tipo se repitam.

As imagens que circulam nas redes sociais mostram que a mulher, de shorts, camiseta e tênis, carregava uma bandeira LGBTQIA+ e estava caída próximo de uma escada na plataforma de embarque.

No vídeo, o policial, que está fardado, manda a mulher abaixar a mão, que pergunta o motivo. Em seguida, ela leva o tapa no rosto e o PM segue mandando ela abaixar a mão e determina que saia da plataforma da linha 1-azul do Metrô.

O episódio ocorre em meio a críticas sobre a atuação da Polícia Militar na Operação Verão, na Baixada Santista, que deixou saldo oficial de 56 mortos.

Reportagem da 💥️Folha mostrou que a retomada das ações letais aconteceu após Tarcísio dizer que não estava "nem aí" para denúncias de abusos cometidos por policiais militares feitas por entidades à ONU (Organização das Nações Unidas). A operação vivia um período de dez dias sem vítimas, mas as mortes recomeçaram logo após a declaração.

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