Antologia poética de Salgado Maranhão traz à superfície vivências dos seus 70 anos

Os títulos de escritor, poeta e compositor parecem pouco precisos para descrever o que faz Salgado Maranhão, de 70 anos.

Conceição Evaristo chama de escrevivência a escrita que nasce do cotidiano, das memórias e da experiência de vida de homens e mulheres negros. O nome parece adequado ao trabalho de Maranhão, que traz em seus versos elementos que remetem à sua história.

"Quem olha na minha cara/ já sabe de onde eu vim/ pela moldura do rosto/ e a pele de amendoim/ só não conhece os verões/ que trago dentro de mim", diz o eu lírico do maranhense José Salgado Santos Costa, como foi registrado, nos primeiros versos de "Aboio". O poema leva o nome de um canto típico da região onde nasceu o escritor, geralmente entoado por vaqueiros enquanto conduzem o gado.

Publicado pela primeira vez em 2005 no livro "Solo de Gavetas", o texto foi relançado pela editora Malê na antologia "A Voz que Vem dos Poros" no ano passado, quando o autor completou sete décadas.

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