Perdemos a fé em nossas opiniões, mas tememos ficar céticos de vez

Uma era "destituída de fé, mas aterrorizada com o ceticismo". É assim que o grande liberal inglês John Stuart Mill descreveu sua época na sua clássica obra "Sobre a Liberdade", de 1859.

Nesse trecho em que descreve sua época, Mill defende veementemente a liberdade de expressão absoluta, mesmo em casos de conteúdo perigoso ou duvidoso. Recomendo para quem quer se informar ou se formar melhor no assunto, incluindo aqui as autoridades com poder de destruição da liberdade de expressão no Brasil, jornalistas que babam pedindo "regulação das redes" e população mal-informada em geral. Elon Musk está nessa tradição.

A propósito, recomendo também o "Relatório de 1800", de 7 de janeiro de 1800, escrito por James Madison, um dos três autores do primor de obra conhecida como "Federalist Papers", com tradução portuguesa, "O Federalista", pela Calouste Gulbenkian de Lisboa.

Neste texto, Madison critica uma lei que teve vida curta e que visava dar ao governo americano e ao poder judiciário o direito de censurar conteúdos que julgassem perigosos.

Um dos argumentos de Madison é que o pior momento para o exercício da censura sobre a imprensa —"the press", como ele diz na sua época— é em ano de eleição porque inviabiliza qualquer crítica mais significativa aos candidatos. Será que os babões pela "regulação das redes" já leram gente desse quilate?

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