Empresa investigada por elo com PCC firmou contratos emergenciais em gestões de PT e PSDB

Uma das empresas de ônibus que foram alvo de operação do Ministério Público de São Paulo na semana passada, a Transwolff operou com base em contratos emergenciais, sem licitação, entre os anos 2014 e 2023, em governos de PT e PSDB.

A empresa, ainda com o nome de Cooperpam, venceu licitação em 2003, no governo Marta Suplicy (PT), para um contrato de sete anos, com possibilidades de duas renovações automáticas: uma de três anos e outra de um ano, totalizando 11 anos. Ela era responsável por duas áreas na zona sul da capital.

Em 2014, na gestão Fernando Haddad (PT), o contrato se encerrou, e começou a sequência de prorrogações com dispensa de liminar, sempre por prazos de 180 dias. Na época, a empresa já tinha o nome atual.

Quem assinava pela companhia sempre foi Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, que foi preso na operação sob suspeita de usar a empresa como instrumento de lavagem de dinheiro para o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Secretário de Transportes na gestão Haddad, o hoje deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) diz que a prefeitura tinha o objetivo de fazer uma nova licitação, mas não conseguia por causa de questões levantadas pelo TCM (Tribunal de Contas do Município).

"Estávamos preparando o material para fazer a concessão, o material da licitação. Mas o TCM toda a hora pedia informações, não deixava publicar", afirmou.

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