Exposição explora o uso da música nos campos de concentração nazistas

da AFP

20/04/2023 15h37

A curadora Élise Petit explicou à AFP que a mostra possui "cerca de 300 documentos e objetos de memoriais e arquivos de todo o mundo, o que é único, já que normalmente cada memorial faz sua exposição com recursos próprios".

É possível ouvir gravações dos sobreviventes, canções da época e algumas criações, como marchas militares reconstituídas ou pequenas canções de resistência, acrescentou esta especialista em música durante o Terceiro Reich e nos campos de concentração nazistas.

Houve também as cerimônias de recepção dos novos presos com "músicas muito irônicas, cínicas", as marchas pelos trabalhos forçados ao som de melodias "para sincronizar o passo" e música para "acompanhar o tratamento cruel e a punição pelo prazer sádico da SS".

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Não havia música nas câmaras de gás, mas havia música nos arredores "para esconder os gritos das vítimas", relatou Petit.

No ponto de vista dos presos, a música de resistência psicológica representava "aqueles momentos de liberdade nas latrinas sórdidas onde as SS não botavam os pés", explica. Eram "canções de paródia para tentar levantar a moral".

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