Além das linhas de Nazca: aquedutos de 2 mil anos intrigam turistas no Peru

06/06/2023 04h00

Construídos há aproximadamente 1.700 anos próximo à cidade de Nazca, 450 quilômetros ao sul de Lima, os aquedutos se estendem como galhos formando um sistema de poços e canais feitos de pedras e vigas de huarango, uma árvore costeira peruana.

A obra é uma maravilha da engenharia hidráulica iniciada pelos habitantes da antiga cultura Nazca, e sua preservação levou as autoridades peruanas a proporem que ela se tornasse patrimônio da humanidade à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

"Agora sabemos que foram construídos por volta do ano 100 a 200 d.C., em pleno desenvolvimento da sociedade Nazca", disse o diretor do Plano de Gestão Nazca-Palpa do Ministério da Cultura, Johny Isla.

Essa civilização se desenvolveu na costa sul do Peru e a ela também se atribuem as misteriosas e famosas linhas de Nazca, cuja elaboração é posterior à dos aquedutos.

"Os dois são contemporâneos e foram feitos pela mesma sociedade", explica Isla.

Novos geoglifos ou "linhas de Nazca" foram identificados no deserto de Sechura, no Peru

Patrimônio da Humanidade desde 1994, as linhas de Nazca são, segundo a Unesco, "o grupo de geoglifos de maior destaque do mundo e são incomparáveis em extensão, magnitude, quantidade, tamanho e diversidade em relação a qualquer outro trabalho similar no mundo".

Trata-se de uma série de figuras geométricas e de animas gigantes realizadas em meio ao deserto que apenas podem ser apreciadas do céu. Seu significado ainda é um enigma: alguns pesquisadores consideram-na um observatório astronômico, e outros, um calendário.

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