Vencedora de maior prêmio literário da França desafia rótulos feministas em livro

Um podcast feminista francês comenta o livro "A Vingança É Minha" logo após sua publicação. Sobre o casal da trama: é o retrato da dominação masculina e de uma relação tóxica. Sobre a protagonista, advogada que vai representar na Justiça o tal casal, mas que passa por um momento psicologicamente difícil: é vítima de manipulação mental da parte de todos à sua volta.

Para aqueles que buscam uma chave de interpretação para o novo romance de Marie Ndiaye, lançado no mês passado no Brasil pela Todavia, porém, a autora não aconselha seguir por essa trilha.

"O que eu amo na ficção é a ambiguidade. Me incomoda reduzir minhas personagens à figura de pessoas sob dominação. Não é assim tão simples", diz Ndiaye quando a reportagem menciona a leitura feita pelas apresentadoras do podcast "Quoi de Meuf" —trocadilho com a expressão "o que há de novo" e uma gíria para a palavra "mulher". "Não tenho vontade de tratar romances como manifestos", completa.

Um baita chega para lá nas críticas literárias de redes sociais, que insistem em livros "necessários" e "potentes" e nas quais abundam formulações como "revelar afetos" e "ressignificar as narrativas".

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