Empresários de SP criam circuito de prédios históricos para mostrar centro além da cracolândia

Passear no centro da capital paulista é mais seguro e agradável do que fazem parecer as notícias sobre a cracolândia, a crise da população em situação de rua e roubos e furtos de celulares, repetiram algumas vezes empresários e gestores públicos que conversaram com a 💥️Folha na última quarta-feira (10) durante encontro em área reservada do Mercado Municipal de São Paulo.

Representando empreendimentos instalados em 16 prédios históricos da região central e arredores, o grupo atendeu ao chamado da Mercado SP, a concessionária administradora do Mercadão, para o lançamento de uma iniciativa com a intenção de usar o patrimônio urbano como chamariz de turistas.

Fazem parte da proposta do circuito Catedral da Sé, Pateo do Collegio, edifício Martinelli, os museus Catavento, da Língua Portuguesa, de Arte Sacra, da Bolsa do Brasil, do Futebol e da Imigração. Somam-se a eles o centros culturais da Caixa e do Banco do Brasil, Theatro Municipal, shopping Light, Café Girondino, Conselho de Arquitetura e Urbanismo, além do Mercadão.

A apresentação em tom celebrativo para cerca de 30 pessoas propôs a criação de uma espécie de roteiro turístico em que cada integrante divulgará os demais participantes, além da troca de experiências na gestão de negócios em imóveis históricos.

Ao redor da mesa em que eram servidos café e pãezinhos com fatias de mortadela, porém, participantes revelavam preocupação com o esvaziamento do centro após a pandemia. A cobrança era por iniciativas para melhorar a imagem da região diante do público, em comentários entremeados por críticas à cobertura da imprensa quanto à criminalidade.

"As pessoas de outras cidades e estados ficam surpresas quando chegam ao centro e percebem que é diferente do que eles veem na mídia", comentou Claudio Mattos, gerente do Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo.

Dados divulgados em fevereiro pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo mostram que a incidência de roubos e furtos pode variar significativamente entre os distritos centrais da capital paulista.

Entre as delegacias que atendem o centro, Sé e Campos Elíseos apresentaram queda nas ocorrências. No Bom Retiro, porém, houve aumento de 42% no número mensal de roubos, com 112 casos, e de 39% em furtos, com 390 registros, na comparação entre janeiro deste ano e o mesmo mês do ano passado.

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