Guerra Civil, com Wagner Moura, é blockbuster que divide EUA e acena ao Brasil

Berço da independência dos Estados Unidos, a Filadélfia é um destino proibido para os protagonistas de "Guerra Civil", ficamos sabendo logo no início do filme. Se o objetivo é chegar à capital, Washington, o melhor a fazer é se enfiar em estradas desertas e bombardeadas para contornar a cidade.

É significativo que seja a capital da Pensilvânia a escolhida para estrelar um dos diálogos inaugurais do longa de Alex Garland. Primeiro por seu simbolismo patriótico e, segundo, porque o estado é dos mais decisivos para as eleições americanas –seu volumoso colégio eleitoral escolheu Trump em 2016, mas o rejeitou no pleito seguinte.

Assim, o exercício de futurologia do cineasta deixa claro que aquela distopia não descamba para delírios fantasiosos, mas firma o pé em solo americano e no presente. As estradas destruídas de "Guerra Civil" estão assim por uma catástrofe política, depois que um conflito divide os Estados Unidos em dois.

"Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno", crava Wagner Moura, protagonista ao lado de Kirsten Dunst.

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