Mastroianni e Marlon Brando, que fariam 100, eram gigantes diferentes

A programação da Cinemateca Brasileira, começando nesta quinta-feira, promove o encontro entre dois monstros tão absolutamente sagrados quanto diferentes em seu modo de ser e seu trabalho, ao mesmo tempo em que celebra o seu centenário: Marlon Brando e Marcello Mastroianni.

Para Brando, o trabalho era quase um suplício, enquanto para Marcello, uma diversão. Brando parecia introjetar a cada interpretação o método Stanislavski inteiro, enquanto Mastroianni se apoiava essencialmente sobre o carisma e a espontaneidade.

Ambos, no entanto, foram galãs de enorme prestígio na juventude, mas na maturidade Brando deixou a beleza de lado, o que não aconteceu com Mastroianni. Ainda que de maneiras opostas, tinham o dom de influenciar profundamente os filmes em que tomavam parte.

Brando era tormentoso, exigente, incômodo e cobrava uma fortuna por suas aparições, não raro rápidas nos filmes. Mastroianni via as filmagens com leveza. Era um lugar de sedução, e podia fazer parte de um filme, ao que se conta, apenas para paquerar uma atriz.

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