Vice-prefeita de Mogi diz que teve acesso a seu gabinete negado, após romper com prefeito

A vice-prefeita de Mogi das Cruzes (SP), Priscila Yamagami (PP), diz ter tido o acesso a seu gabinete na sede da administração municipal barrado na última terça-feira (16).

Em um vídeo, ela mostra que a entrada com uso de biometria não funciona quando tenta usá-lo.

A vice-prefeita recentemente rompeu com o grupo político do prefeito, Caio Cunha (Podemos), e cogita enfrentá-lo na eleição de outubro. "Estou trabalhando na rua", disse ela ao Painel.

Yamagami afirma também que teve quatro assessores exonerados pelo prefeito.

"Eu e o prefeito estamos seguindo caminhos diferentes, mas eu sou vice-prefeita, tenho trabalho e entregas para fazer, fui eleita", afirma ela, que entrou com processo interno na prefeitura para entender o que havia acontecido.

A vice diz que até esta sexta-feira (19) não havia conversado com Cunha sobre o caso e que seguia com acesso ao gabinete negado. "É meio surpreendente, a gente fica constrangido, né?".

Em resposta, o prefeito gravou um vídeo, em que diz que a vice "nunca foi barrada de acessar a sua sala". "Pelo contrário, ela foi recebida com muito respeito, a que sempre foi dado a ela".

Segundo ele, há duas maneiras de acessar o local, que também inclui o gabinete do prefeito: pessoas de confiança têm livre acesso, enquanto as outas precisam ser anunciadas por assessores. A vice se enquadraria no segundo grupo, de acordo com ele.

Cunha afirmou ainda que oferecerá à sua vice uma nova sala, fora do ambiente restrito do seu gabinete.

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