As Linhas da Minha Mão é belo melodrama feminino em processo

A exatos 46 minutos de "As Linhas da Minha Mão", surge na tela a imagem deslumbrante de Viviane de Cassia Ferreira, empunhando um guarda-chuva, numa situação entoada pela sensível e meio johncoltraneana "Quiromancia", do mineiro Rakkaus Duo e Francisco Cesar.

É uma cena forte, quando já sabemos muito sobre o que ela passou na vida, entre amores, dores, alegrias e melancolias. Esse instante é uma confluência de tudo que está em jogo neste belíssimo filme de João Dumans.

Viviane, que também se autodenomina Vivi, Viva e até Laura, é uma derivação de si própria, entre memórias, relatos objetivos, sábias constatações vindas pela emoção e pela razão.

Viviane tem, também, transtorno bipolar desde 2003 e integra, como atriz, o grupo de criação e pesquisa ysokes e Afogados, de Belo Horizonte, cujo foco é expandir o significado da arte e integrar socialmente as pessoas com distúrbios mentais. Sua sabedoria e seus sonhos vêm, então, do drama.

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