Em ato em defesa do Iamspe, servidores protestam por melhorias no Hospital do Servidor

Funcionários públicos se reuniram nesta quinta-feira (25) em frente ao ambulatório do HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual) de São Paulo, na região Sul da cidade, para protestar por melhorias nos serviços prestados pela instituição.

Os pacientes do local têm enfrentado longas esperas por atendimento, além de superlotação, problemas de estrutura e limpeza da unidade.

Em nota, o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo) afirmou que preza pela qualidade do atendimento aos servidores e seus beneficiários. Para isso ampliou o convênio com mais 60 novos credenciamentos em diferentes municípios de SP.

O instituto também afirma que investe em reformas estruturais em diferentes setores no Hospital do Servidor, incluindo o pronto-atendimento, com ampliação do número de leitos.

Também disse, por meio de sua assessoria, que para atendimento dos quadros clínicos mais críticos, o hospital possui um canal de "demandas externas" que avalia, acolhe e encaminha os pacientes. "Essas melhorias são gradativas e já resultaram em um aumento de 20% no número de cirurgias e 12% no número de consultas em 2023. Sobre o quadro de profissionais, está em via de publicação a convocação imediata de 170 médicos concursados para dar suporte ao corpo clínico do HSPE", disse a nota.

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A manifestação ocorreu das 9h às 12h, na entrada localizada na rua Borges Lagoa. Duas viaturas da Polícia Militar acompanharam o ato e chegaram a fechar os acessos ao local. Não houve registro de nenhuma ocorrência.

Regina Bueno, auxiliar de saúde e diretora do SindSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo), trabalha no Hospital do Servidor há 38 anos. Segundo ela, um dos motivos para a piora no atendimento é o número de funcionários contratados pelo instituto. "Aqui no Hospital do Servidor já tivemos o dobro de médicos, enfermeiras e servidores do que temos hoje", diz.

Os usuários do sistema administrado pelo Iamspe também reclamam da demora para agendar consultas, tratamentos e do atendimento nos hospitais no interior do estado.

O agente penitenciário Apolinário Vieira, que mora em Presidente Prudente (a cerca de 558 quilômetros da capital), conta que precisou vir até a capital para fazer uma endoscopia. Apesar de o instituto cobrir o valor do exame, Vieira precisou desembolsar os custos de sua estadia e alimentação em São Paulo, totalizando cerca de R$ 900 em três dias.

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