Veneza volta a discutir reservas para entrada em centro histórico

Praça São Marcos, em Veneza: o alto fluxo de turistas no centro histórico coloca a cidade em risco, alerta a Unesco - Manuel Silvestri/Reuters

da ANSA, em Veneza

03/08/2023 14h23

"O número programado de turistas em Veneza seria fundamental em um momento em que o mundo digital nos dá uma mão. Reservamos assentos no cinema, no estádio, no avião ou no trem, então também poderíamos reservar a visita à cidade", disse Zaia a uma emissora italiana.

"Veneza é um patrimônio da humanidade, lembremos que deve ser preservada", acrescentou o governador. A prefeitura veneziana já ensaia há vários anos a criação de um sistema de reservas a pagamento para turistas entrarem no centro histórico da cidade, porém adiou a iniciativa várias vezes, a última delas para 2024.

O valor exato da futura tarifa ainda precisa ser confirmado, mas, nos últimos anos, a prefeitura falou em três euros (R$ 16) nos dias comuns; seis euros (R$ 32) nos dias de "selo vermelho", ou seja, quando é previsto um "fluxo crítico" de pessoas; e oito euros (R$ 42,6) nos dias de "selo preto", quando é estimado um "fluxo crítico excepcional" de turistas.

Turistas se acumulam também nas pontes que cruzam os canais

O acesso seria controlado por meio de códigos QR, e moradores da parte do município que fica em terra firme, bem como trabalhadores e estudantes pendulares, seriam isentos.

O objetivo da prefeitura é combater o turismo predatório e dar mais qualidade de vida aos moradores locais, que já organizaram diversas manifestações para protestar contra maus hábitos dos visitantes, como urinar na rua, mergulhar nos canais, fazer piqueniques em pontes e exagerar no barulho de noite.

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