Você é o que come nunca foi tão real: alimentos conversam com os genes

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Rafael Tonon

Se os animais que consumimos têm um tipo determinado de dieta — bois criados soltos em pastos em comparação a outros que só comem ração, por exemplo —, isso também pode definir o funcionamento e a estrutura do nosso organismo.

As suas células recebem diferentes mensagens nutricionais e passam para nosso genoma, também. Em um cenário mais abrangente, até mesmo políticas públicas (agrícolas ou econômicas, por exemplo) são importantes nesse contexto.

As formas que cultivamos ou criamos nossos alimentos (sistemas intensivos ou não; modelos químicos ou orgânicos) podem ter capacidade de influenciar nossos corpos.

Um efeito cascata que ainda é difícil comprovar, mas que já se sabe que pode ter um papel muito mais determinante do que alguma vez nem sequer consideramos.

Por isso, no futuro, vai ser difícil encarar uma batata frita sem qualquer responsabilidade — para o nosso corpo, sim, mas também pelo que isso pode influenciar na vida dos nossos bisnetos.

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