Agora que acabou, foi fácil

O torcedor palmeirense discordará e fará muito bem em discordar: a hegemonia alviverde no futebol paulista já está ficando monótona.

O segundo tricampeonato de sua história terminou conquistado como havia sido com o bi: no máximo um sustinho no jogo de ida das finais, para criar certo suspense, sem o qual talvez a graça nem fosse a mesma.

A partida de volta adquiriu tons de drama, exigiu poupar na Libertadores, vingar a perda da invencibilidade, enredo repetido pela terceira vez, para nova virada que culminou com a 26ª taça na sala de troféus.

Tricampeonato com apenas três derrotas, para alimentar as ilusões dos são-paulinos, goleados na finalíssima; para dar H20 no paladar dos do Água Santa, embora, diga-se, o Peixe não tenha morrido pela boca, porque foram humildes na vitória obtida na Vila Belmiro, sabedores da dificílima missão que teriam pela frente.

Ao observador neutro, eram favas contadas desde que as quartas de final começaram. Na verdade, desde que o campeonato deu o pontapé inicial.

Ganhar um jogo do Palmeiras em São Paulo é tão possível que o Santos ganhou, como os outros dois também ganharam.

Ganhar duas vezes seguidas, embora o empate bastasse, beira as raias do impossível.

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